quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nacional



       21 anos sem cazuza

        Esta semana Agenor de Miranda Araújo Neto  faria 53 anos , conhecido pela sua personalidade forte e polêmica, cazuza deixou muitas saudades, vivia intensamente sem medos ou pelo menos isso é o que demonstrava. Um revolucionário cheio de estilo que conseguiu fazer uma geração inteira, cantar as suas músicas que até hoje fazem sucesso.
    O início de sua carreira foi marcado pela parceria com Roberto Frejat  formando então o Barão Vermelho, receberam muitas críticas mas fizeram sucesso,  composições como : “ Todo amor que houver nessa vida”, “Pro dia nascer feliz” , “ Maior abandonado”  entre muitas outras. Letras ousadas, enfim cazuza se dizia tímido como pessoa, mas era muito ousado, não buscou por fama e sim por sua felicidade, pois a primeira oportunidade que teve para obter a fama, se recusou, isso mesmo se recusou deixá-la fazer parte da sua vida, deixando a banda , pois queria mesmo era ter liberdade para compor e se expressar, musical e poeticamente, Pois aos 23 anos já era muito elogiado e reconhecido pela sua  grande maturidade poética.Personalidades como Caetano Veloso e  Ney Matogrosso, admiravam o jeito de um “menino” com tanta personalidade , enfim esse era o jeito cazuza de ser, debochado, uma voz berrante, um jeito livre de ser.
   A Carreira solo teve início em julho de 1985, pois com a Banda Barão Vermelho já tinham 04 albuns, então veio as letras de : "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Pára" e "O Nosso Amor A Gente Inventa" entre outras ... e a música “exagerado”  se torna um dos maiores sucessos e marca registrada do cantor. Também destaca a obra-prima "Codinome Beija-Flor". A canção "Só As Mães São Felizes" é vetada pela censura.  Cazuza era fã da roqueira Rita Lee, para quem chegou a compor a letra da canção "Perto do fogo", que Rita musicou.
   Os primeiros indícios da doença ao qual o levou a morte,  surgiram  em 1985 acreditam, apesar de cazuza ter exigido fazer um teste de HIV e o resultado ter sido negativo;  e  foi em 1987 que a doença se manisfestou de forma mais clara , até então o que levava cazuza ao hospital eram fortes crises de pneumonia , mas neste ano cazuza fez mais um teste de HIV sendo então o resultado POSITIVO. Foi neste ano que  iniciou  a lutado cantor contra a Aids, a busca por tratamento  começou no Rio de Janeiro, foi para o Estados Unidos (durante 02 meses) e voltou ao Brasil. Nem a doença o fez desistir, e em 1989 cazuza assumiu a sua doença, buscando então a conscientização das pessoas em relação a doença e aos efeitos dela. O cantor  estava cada vez mais debilitado, a voz já não era mais a mesma, os shows cada vez mais pausados  e elaborados. Em outubro de 1989, depois de quatro meses a base de um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza parte novamente para Boston, onde ficou internado até março de 1990 voltando assim para o Rio de Janeiro.
       Cazuza faleceu em No dia 7 de julho de 1990, aos 32 anos por um choque séptico causado pela Aids. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. O caixão, coberto de flores e lacrado, foi levado à sepultura pelos ex-companheiros do Barão Vermelho. Cazuza foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes em apenas 09 anos de carreira. Filho único após a sua morte, os pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza em 1990. A Sociedade Viva Cazuza tem como intenção proporcionar uma vida melhor a crianças soropositivas através de assistência à saúde, educação e lazer.Em 1997, a cantora Cássia Eller lançou o álbum Veneno AntiMonotonia, que traz somente composições de Cazuza.As canções de Cazuza já foram reinterpretadas pelos mais diversos artistas brasileiros dos mais diversos genêros musicais e ainda continuam na boca do povo brasileiro.

A Morte do cantor foi notícia a nível nacional.
                                                                                                              Por: Cristina R.



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